terça-feira, 19 de agosto de 2014

TUDO ÔQUEI? - A ORIGEM DA SIGLA OK

OK?
Você com certeza já se deparou com situações nas quais há a sensação de estar vivendo velhos e intensos tempos? Pois bem, nós estamos sendo bombardeados a todo o momento por todo e qualquer tipo de informações sem o menor trato: velhos lixos culturais tomados com últimas invenções da humanidade e também com certos termos ou expressões tão usuais que nos parecem corriqueiros... Este é o caso da tão coloquial expressão OK.

Costuma-se datar seu inicial uso como sendo o dado na Guerra de Secessão na qual quando os quartéis não tinham nenhuma baixa escrevia-se em uma placa, às vistas, a expressão “0 killed”, que na verdade significaria zero mortos. Ao longo da oratória ficou bem mais fácil a escrita 0k que se confundia grosseiramente com ok, e assim, foi ficando cada vez mais ordinária.

Outra versão deste uso é a de que o General Grant, responsável pela vitória de Lincoln na guerra acima citada, era constantemente criticado e renegado por seus compatriotas e que de tal modo, a saber, do tipo de comunicação usada na referida guerra passou a usar a expressão OK em seus documentos oficiais. Ao ser questionado sobre esta conduta disse ter se confundido com a expressão all correct julgando escrevê-la deste modo – oll korrect, o que na verdade lhe custou um bom relacionamento com o então presidente dos Estados Unidos e a ser honrado e respeitado por seus colegas.


Há ainda a ocorrência de que o professor universitário neozelandês, etimologista nato, Woodrow Partridge, frequentemente assinava seus documentos “Okeh. W.W.”.  Ao ser questionado sobre o falso erro cometido Woodrow recomendou aos críticos de plantão que verificassem nos dicionários ou ainda nos anais históricos sobre a correta grafia. Assim o fizeram. Descobriram aquela grafia se tratava de um vocábulo do dialeto Choctaw, língua indígena do Missouri. Isto significa dizer, ou melhor, afirmar que esta expressão tão coloquial fugiu um tanto de seu contexto original, contudo ainda largamente utilizada.

Talvez a versão mais usual e costumeiramente divulgada seja a de que aquele termo fora usado nas campanhas presidenciais de 1840 do candidato Martin van Buren, apelidado de Old Kinderhook, por ter nascido em uma cidade de mesmo nome. Naquela campanha usava-se nas bandeiras a expressão OK. Clube.


Depois disso, o ok passou a ser amplamente divulgado com o sentido de “sim, e!”. Porém hoje o que se vê é um turbilhão de contextos gramaticais nas quais ele pode ser encaixado perfeitamente: verbo, advérbio, substantivo e interjeição.


Tendo circulação universal é perfeitamente compreensível em qualquer língua, linguagem pois penetrou até no âmbito mais formal.


E então, tudo ôquei ou não ?



Fonte: www.portaleducacao.com.br


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