O importante hoje em dia é entender e se fazer
entendido!
Grande parte de estudantes interessados em iniciar
um curso de inglês faz a pergunta acima na hora de fazer a sua escolha. A
dúvida, em geral, refere-se a aprender a pronúncia do inglês americano ou do
britânico, os mais populares. Muitos tendem a achar que é importante dar ênfase
ao inglês americano, pois os EUA são uma grande potência mundial e, portanto,
exercem maior influência no mundo dos negócios nos dias
de hoje. Outros, no entanto, por terem ideias contrárias às da supremacia
americana e por serem talvez admiradores de grandes nomes da música como Os
Beatles, preferem o sotaque britânico.
O X da questão, na verdade, é que quem faz um curso de inglês hoje deve se
preocupar mais em entender o que é dito e se fazer entender. Ou seja, a palavra
de ordem é inteligibilidade. Sendo o inglês uma lingua franca, um
idioma que serve como ponte para a para a comunicação entre pessoas falantes de
outras línguas maternas que não necessariamente a de Shakespeare, e tendo a
maior parte da comunicação nessa língua, tanto no mundo dos negócios quanto
em viagens de lazer, o foco não poderia ser outro.
É vital que estudantes sejam expostos a maior variedade possível de sotaques, a
fim de estarem mais familiarizados com variações que vão além dos sotaques
americano e britânico – além da grande variedade de filmes internacionais
disponíveis atualmente, na Internet é possível encontrar sites com gravações
que permitem que interessados em dominar o idioma escutem sotaques de pessoas
de países como Índia, Irlanda, Canadá, Nova Zelândia e África do Sul, que
também têm inglês como língua oficial, além de outras nacionalidades que se utilizam
muito do inglês como língua global (como a China).
A busca pelo melhor curso de inglês, portanto deve ser norteada menos pela
predominância do sotaque britânico ou americano dos professores, e mais pela
quantidade de exposição a diferentes sotaques nas práticas de sala de
aula (seja pelo inglês do próprio professor ou pelas atividades de
áudio utilizadas ao decorrer do curso), nos exercícios sugeridos como tarefa de
casa (sim, é preciso dedicar pelo menos duas horas de estudo por semana fora de
sala de aula se você quiser acelerar seu aprendizado), e também das estratégias
de aprendizado que são compartilhadas entre professor e aluno para
que este consiga se tornar um aprendiz independente do idioma e adquirir
fluência em um menor espaço de tempo. Pesquise bem, faça sua escolha consciente
e good luck!
Fonte: www.portaleducacao.com.br
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