terça-feira, 12 de agosto de 2014

AMERICANO OU BRITÂNICO, QUAL INGLÊS DEVO APRENDER?

O importante hoje em dia é entender e se fazer entendido!


Grande parte de estudantes interessados em iniciar um curso de inglês faz a pergunta acima na hora de fazer a sua escolha. A dúvida, em geral, refere-se a aprender a pronúncia do inglês americano ou do britânico, os mais populares. Muitos tendem a achar que é importante dar ênfase ao inglês americano, pois os EUA são uma grande potência mundial e, portanto, exercem maior influência no mundo dos negócios nos dias de hoje. Outros, no entanto, por terem ideias contrárias às da supremacia americana e por serem talvez admiradores de grandes nomes da música como Os Beatles, preferem o sotaque britânico. 

O X da questão, na verdade, é que quem faz um curso de inglês hoje deve se preocupar mais em entender o que é dito e se fazer entender. Ou seja, a palavra de ordem é inteligibilidade. Sendo o inglês uma lingua franca, um idioma que serve como ponte para a para a comunicação entre pessoas falantes de outras línguas maternas que não necessariamente a de Shakespeare, e tendo a maior parte da comunicação nessa língua, tanto no mundo dos negócios quanto em viagens de lazer, o foco não poderia ser outro. 

É vital que estudantes sejam expostos a maior variedade possível de sotaques, a fim de estarem mais familiarizados com variações que vão além dos sotaques americano e britânico – além da grande variedade de filmes internacionais disponíveis atualmente, na Internet é possível encontrar sites com gravações que permitem que interessados em dominar o idioma escutem sotaques de pessoas de países como Índia, Irlanda, Canadá, Nova Zelândia e África do Sul, que também têm inglês como língua oficial, além de outras nacionalidades que se utilizam muito do inglês como língua global (como a China). 

A busca pelo melhor curso de inglês, portanto deve ser norteada menos pela predominância do sotaque britânico ou americano dos professores, e mais pela quantidade de exposição a diferentes sotaques nas práticas de sala de aula (seja pelo inglês do próprio professor ou pelas atividades de áudio utilizadas ao decorrer do curso), nos exercícios sugeridos como tarefa de casa (sim, é preciso dedicar pelo menos duas horas de estudo por semana fora de sala de aula se você quiser acelerar seu aprendizado), e também das estratégias de aprendizado que são compartilhadas entre professor e aluno para que este consiga se tornar um aprendiz independente do idioma e adquirir fluência em um menor espaço de tempo. Pesquise bem, faça sua escolha consciente e good luck!


Fonte: www.portaleducacao.com.br

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