sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

BRASIL PERDE OPORTUNIDADES POR FALTA DE DOMÍNIO DO INGLÊS, DIZ ESPECIALISTA

Apesar de o número de pessoas estudando inglês no Brasil ter crescido, o domínio do idioma ainda deixa a desejar, segundo especialistas e pesquisas na área. `Várias oportunidades foram perdidas pelo Brasil por falta de profissionais com domínio do inglês`, afirma Rone Costa, gerente de desenvolvimento da Cambridge ESOL Examinations no Brasil. `Eram empresas que tinham projetos no país, mas acabaram optando pela Costa Rica e Argentina para levar projetos para lá por falta de mão-de-obra qualificada.`


Em se tratando de fluência, o Brasil atualmente perde para cinco países da América Latina no índice mundial de proficiência em inglês feito pela Education First (EF). Entre 2007 e 2009, mais de 2 milhões de estudantes de inglês de 44 países foram avaliados, e os brasileiros ficaram na 31ª posição, no limite entre as categorias `proficiência baixa` e `proficiência muito baixa`. O Brasil perdeu para Argentina, México, Costa Rica, Guatemala e El Salvador, além de Malásia e Arábia Saudita.

O ensino de inglês no Brasil, porém, está em expansão: entre 2010 e 2011, o faturamento das 73 redes de escolas de idiomas, que já somam 6.215 unidades pelo país, cresceu 11% e chegou a R$ 3,1 bilhões, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franquias (ABF). O número total é ainda maior, pois os dados excluem escolas que não funcionam como franquias de redes.

A educação em geral vem ocupando cada vez mais espaço no orçamento das famílias. De acordo com a pesquisa do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA), as intenções de gastos da classe C paulista com educação, no segundo trimestre deste ano, foi de 21,8% da renda familiar. A porcentagem superou todos os outros gastos, inclusive a alimentação.


Atendimento aos estrangeiros
 
 

Além da inclusão recente de parte da sociedade a serviços antes oferecidos para uma minoria, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 fizeram do Brasil um palco de eventos internacionais. O mercado de turismo, porém, se deparou com profissionais sem capacitação para receber a quantidade de estrangeiros que deve desembarcar no país nos próximos anos.

Os brasileiros que se inscrevem em programas de intercâmbio para estudar no exterior também sofrem com a defasagem no idioma. A necessidade de ensino é tamanha que o governo federal fechou, em maio, uma parceria com o British Council, ligado ao governo britânico, para a aplicação de mais de 2.000 exames e 40 mil testes de nivelamento gratuitos para alunos com perfil para participarem do Ciência sem Fronteiras, que pretende oferecer, em quatro anos, 100 mil bolsas de estudos em universidades internacionais.

Para a professora Vera Lúcia Cabrera Duarte, coordenadora do curso de letras-inglês da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), embora esses eventos tenham impulsionado o ensino do inglês, nem todos os cursos de idiomas visam à proficiência, e muitas das novidades das escolas de línguas têm como objetivo oferecer um treinamento básico a quem trabalha no setor de serviços.

Desde o fim de 2011, funcionários do Mercado Municipal de São Paulo, um dos principais destinos turísticos da cidade, participam de cursos de inglês desenvolvidos para o atendimento a clientes.

De acordo com Vera Lúcia, os cursos de curta duração não podem ser confundidos com o ensino mais abrangente do idioma para qualquer situação, pois esse domínio exige anos de imersão. `Não é que o `curso-relâmpago` não funciona, mas ele busca um resultado imediato, e às vezes dá conta do recado. Se eu quero ir para fora do país e preciso fazer determinada tarefa com a língua inglesa, eu aprendo aquela tarefa com a língua e dá certo`, explica.

`Mas, para adquirir a fluência no idioma, você vai precisar de um tempo. É uma maturidade de vários anos que você vai ter de acordo com o tempo em que você está mergulhado nessa língua, nessas situações de aprendizagem, em você precisa se comunicar num país estrangeiro.`

Costa, da Cambridge Esol, afirma que a falta de tempo tem feito os brasileiros buscarem cursos de inglês na internet. Mas, apesar de terem o seu papel e serem um importante passo, ele diz que o curso online, `por si só, não basta` ao aprendizado do idioma. (Ou seja, o aluno tem que ser protagonista de seu aprendizado, assumindo as condições necessárias para um pleno aprendizado.)
 
 
 Cursos online


Uma pesquisa da comunidade virtual de aprendizado Bussu, realizada em março deste ano com 45 mil usuários da rede, incluindo 4.600 brasileiros, mostrou que, no Brasil, a falta de tempo e o preço alto são as dificuldades mais citadas pelas pessoas na hora de aprender idiomas. Além disso, 15% das pessoas reclamaram da falta de acesso a falantes nativos da língua. Em outra questão, 28% citaram plataformas online e 22% mencionaram cursos de idiomas fora do país como ferramentas mais eficientes de aprendizado.

Porém, segundo Costa, o nível de aperfeiçoamento depende da exposição do estudante ao idioma e da qualidade das aulas. `Todo contato que a pessoa tem com o idioma é válido, você se aperfeiçoar em uma língua vai da exposição que tem ao idioma. Quanto mais você se expõe, mais rápido aprende`, diz.
 
O gerente da entidade no Brasil atribui a expansão dos cursos ao momento econômico atual do país. Mas, segundo Costa, ainda é muito pequeno o número de pessoas que têm acesso ao ensino de inglês de alto nível, necessário para aumentar a proficiência dos brasileiros.


Tendências


O futuro do ensino de idiomas tende a ser cada vez mais personalizado às necessidades específicas de cada aluno, segundo um estudo da Fundação Internacional para Pesquisa sobre o Ensino de Língua Inglesa (Tirf, na sigla em inglês) divulgado no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo.

Os dados da pesquisa, levantados em 20 países, inclusive no Brasil, apontam para a `crescente especificação e personalização no ensino de inglês`, além do uso de recursos multimídia e ferramentas on-line para complementar o aprendizado e da integração da formação linguística e profissional, no caso de trabalhadores imigrantes.

De acordo com Vera Lúcia, o panorama atual no país deve mudar nos próximos anos por causa da nova cultura adotada pelas faculdades, de formar professores capacitados para ensinar inglês de alto nível para crianças e adolescentes. `Hoje a gente tem consciência cada vez maior de o inglês ser relevante. Não que não era relevante antes, mas agora está sendo enfatizada essa consciência da necessidade de ensinar inglês no ensino fundamental e no médio`, diz.

A disciplina de língua estrangeira já é obrigatória em todas as escolas brasileiras que oferecem a partir do quinto ano do fundamental desde 1996. A diferença das aulas de inglês dadas atualmente nas 69.381 escolas que optaram por oferecer o inglês como língua estrangeira (ou 47,4% do total de 146.241 escolas, segundo o Censo da Educação Básica) é, de acordo com a coordenadora da PUC, fazer com que a aprendizagem não sirva apenas para passar no vestibular, mas` para fazer algo de comunicação real com a língua inglesa`.

  
Fonte: www.g1.globo.com

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

6 GÍRIAS EM INGLÊS DAS REDES SOCIAIS QUE VOCÊ DEVE CONHECER

Uma ótima maneira de aprender gírias em inglês é ver filmes e séries de TV estrangeiras. Outra forma é simplesmente prestar atenção ao que se diz nas redes sociais.
Na internet, costumamos usar uma linguagem mais informal, descomprometida com certas regras gramaticais. As gírias estão por toda a parte.
Os amantes da norma culta não gostam muito desses termos, mas é importante lembrar que a língua é viva e está sempre mudando. Se sua intenção é se comunicar com todos, é sempre bom conhecer, aprender e usar essas palavras, se quiser.
Veja a seguir 6 gírias bastante comuns típicas do mundo digital. Elas foram retiradas de publicações no Twitter, no Instagram e no Snapchat. Já a fonte para definições é o Urban Dictionary.  

1. Hella

Quer dizer “muito”, “super”, ou seja, virou um advérbio de intensidade. Você pode dizer algo como “It´s hella expensive travelling to Europe now”, ou “It´s hella hot outside today.”

2. Basic

Assim como muitas gírias em português, a palavra é conhecida - o fato novo é o seu uso com significado e contextos totalmente diferentes. Aqui, "basic" define aquela pessoa que adora tudo o que é comercial, popular, mainstream. É um termo levemente pejorativo, falado por alguém que acha que a pessoa “basic” deveria ter alguns gostos um pouco mais refinados ou diferentes da grande maioria. 

3. Bae

Quando começou a ser usado, era um acrônimo (B.A.E.) que queria dizer “Before Anyone Else”, ou “Antes de Todo Mundo”. Como ser assim parece ser bom para algumas pessoas, o termo acabou significando “baby” ou “sweetie”, isto é, uma palavra para chamar alguém querido.Também é um jeito bastante informal de designar um namorado ou "ficante", como em “Brian, my bae.”

4. To Ship

Quem nunca ouviu a palavra “shipar” por aí? Mistura de português e inglês, o verbo significa apoiar uma relação, um casal, mesmo que não se trate de uma relação real. Começou em conversas entre fãs, que formavam pares fictícios entre celebridades. Agora é usado para falar de duas pessoas que você torce para que virem um casal. Você pode dizer, por exemplo, “I totally ship Anna and Mark.”

5. Squad goals

Literalmente, significa “objetivos da galera”. A expressão se aplica quando você quer muito que seu grupo de amigos faça algo tão legal quanto o que é feito por um outro grupo. Por exemplo: o seu grupo é desorganizado e nunca chega no horário combinado. Mas você conhece uma outra turma que é super pontual. Isso seria um “squad goal” para vocês. Exemplo: “They have a group Halloween costume? Squad goals!”

6. Yas

A palavra é usada para expressar uma aprovação entusiasmada, algo como o nosso “Aêêêê!”. Provavelmente veio do “yes!”, e é empregado para comemorar conquistas.  Alguns exemplos de uso são “Yas Meghan, you look amazing!”, ou então “I just completed the 3rd level in that game. Yas!".
Fonte: exame.abril.com.br

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

6 EXPRESSÕES EM INGLÊS MUITO USADAS EM MARKETING


Sabe quando você está em uma reunião, com todos falando em português, e aquele especialista em marketing digital fala: “Temos que investir em inbound marketing. Uma estratégia é você escrever um ebook com free download, criando uma landing page, com o objetivo de gerar leads.” 
Se você entendeu tudo, parabéns! Se quer entender, este artigo é para você. Veja a seguir 6 expressões em inglês muito importantes para profissionais de marketing:
To run an inbound marketing campaign
Significa conduzir uma campanha de inbound marketing, isto é, aquela que visa conquistar a atenção do target (público alvo) com conteúdo relevante, com informação - e não com promoção de serviços ou produtos. Um blog ou um ebook com temas de interesse do consumidor são exemplos de inbound marketing. Quem escreve ganha credibilidade, quem lê ganha informação.
To create a landing page
Criar uma landing page, literalmente, significa criar uma página de aterrissagem, ou uma página de destino. Por exemplo, se você quer baixar um ebook gratuitamente, é provável que ao clicar em download você tenha de preencher um formulário, ou uma landing page. Se você colocar seus dados, eles disponibilizam o ebook, e captam mais um lead (um contato) de alguém que se interessa pelo tema.
To generate leads
Gerar contatos ou gerar oportunidades. O mais comum é ouvir “gerar leads”. Como vimos no exemplo anterior, ao pedir que o consumidor preencha uma landing page para obter um ebook, a empresa capta mais um lead para sua base.
To retarget
Significa algo como “mirar novamente no alvo". Hoje é possível ver o histórico de navegação de alguém na web. Se um consumidor fez uma busca por passagem aéreas, a empresa pode mirá-lo novamente (no alvo, no target) e impactá-lo com uma comunicação dirigida a esse interesse do consumidor. 
To increase paywall subscribers
Um dos desafios da sua área pode ser aumentar o número de assinantes (subscribers) por paywall. Paywall, ou “muro de pagamento”, nomeia a estratégia de cobrar pelo acesso a conteúdos digitais, como vemos em alguns jornais. O primeiro jornal a cobrar por alguns conteúdos foi o norte-americano The New York Times.
Benchmark reports 
São relatórios de avaliação comparativa. Hoje os termos benchmark / benchmarking já estão incorporados nas empresas. Quer dizer, em linhas gerais, observar, interagir e aprender com outras empresas – concorrentes ou não. Fazer benchmarking é sair do ambiente interno, olhar o mundo, interagir com pessoas e trazer inspiração para a sua empresa.
Quer consolidar o que aprendeu? Reveja os termos e pense em marcas que usam essas estratégias. E não se esqueça de ensinar o que aprendeu hoje para alguém.

Fonte: exame.abril.com.br/carreira