segunda-feira, 20 de abril de 2015

IDIOMAS SEM FRONTEIRAS AMPLIA A APLICAÇÃO DO TESTE DE NIVELAMENTO EM LÍNGUA INGLESA


O Programa Idiomas sem Fronteiras – Inglês ampliou a aplicação do teste de nivelamento TOEFL ITP para que seja a porta de entrada nas demais ações do programa. A partir de maio, um dos requisitos para a inscrição no curso My English Online e nos cursos presenciais de inglês será o resultado do teste, que pode ser realizado mais de uma vez e gratuitamente por meio Idioma sem Fronteiras.

Esse programa foi criado em 2012 pelo Ministério da Educação com o objetivo de aumentar a proficiência dos estudantes interessados em intercâmbio para o exterior como bolsistas pelo Ciência sem Fronteiras.

O teste será aplicado nas universidades da rede federal credenciadas pelo Programa Idiomas sem Fronteiras. O resultado do teste não interferirá no nível em que o aluno está cursando no My English Online ou na sua promoção. Porém, esse resultado indicará como o aluno está em termos de certificação nacional e auxiliará o Núcleo Gestor do Programa na avaliação da proficiência nacional.

A pontuação do TOEFL ITP é sigilosa e só é divulgada ao próprio candidato que realizar o teste. Denise de Abreu e Lima, presidente do Programa Idiomas sem Fronteiras explica o que é o TOEFL ITP.

O benefício do teste de nivelamento estava restrito aos estudantes das universidades da rede federal e aos candidatos do Programa Ciência sem Fronteiras. Os alunos das instituições privadas que são alunos do My English Online, ativos ou bloqueados, deverão se cadastrar para realizar o teste em instituições da rede federal. Nas instituições estaduais, somente alunos da graduação e pós-graduação poderão fazer o teste.

Nas universidades e institutos da rede federal, poderão fazer o teste técnicos administrativos, alunos e docentes.

Com a ampliação da oferta, o teste de nivelamento poderá ser feito por qualquer estudante inscrito no My English Online, inclusive alunos de instituições privadas e aqueles que, por algum motivo, estejam com senha bloqueada. O resultado geral dos testes auxiliará na avaliação geral do Programa e no desenho de ações para melhoria do ensino da língua.

A relação das instituições credenciadas para aplicar o TOEFL-ITP pode ser consultada no endereço isf.mec.gov.br/ingles.

Fonte: Rede de Comunicadores - Revista Gestão Universitária 

terça-feira, 14 de abril de 2015

SERÁ O ENSINO DE LÍNGUAS A FORMA DE FAZER UM SISTEMA EDUCATIVO MELHOR?

Especialistas internacionais defendem que aprender idiomas estrangeiros faz dos alunos melhores e pode ser uma ferramenta potenciadora da equidade. Portugal ainda está longe dos lugares cimeiros nos rankings de proficiência linguística.

“Quem aprende línguas estrangeiras, terá um cérebro preparado para aprender qualquer outra coisa”. A ideia é de Pasi Sahlberg, um dos protagonistas da política educativa que fez das escolas da Finlândia um exemplo internacional, que garante que o relevo dado ao ensino dos idiomas foi um dos motivos do sucesso do país nórdico. Tal como este especialista, outros investigadores internacionais estão a apontar no mesmo sentido: a aposta nas línguas pode fazer melhores alunos e ser uma ferramenta potenciadora da equidade.

Pasi Sahlberg era um dos conselheiros do Ministério da Educação finlandês, nos anos 1990, quando aquele país começou a traçar as reformas que o colocaram nas bocas do mundo. Para isso muito contribuíram os resultados dos primeiros testes do Programme for International Student Assessment (PISA), o mega-estudo sobre literacia dos alunos de 15 anos, feito de três em três anos pela OCDE, que foram divulgados a partir de 2001. 

A Finlândia era então líder em Matemática e Leitura e aparecia no 2.º lugar em Ciências. Nos anos seguintes, manteve-se nos lugares cimeiros dos rankings internacionais e tornou-se um foco de atenção permanente. “Até 2000, não existíamos”, comenta Sahlberg que, nos últimos anos, tem andado pelo mundo a explicar os motivos deste sucesso. Faz conferências e lançou livros, entre os quais “Finnish Lessons”, que lhe valeu o prêmio de Educação Grawemeyer, atribuído pela Universidade de Louisville, dos EUA, em 2013.

“Aprender línguas estrangeiras é definitivamente parte do nosso sucesso”, explicou Sahlberg ao PÚBLICO, à margem do Fórum sobre Inovação em Ensino de Língua, organizado pela empresa de educação Education First, que decorreu em Boston, no mês passado. Para este especialista – que atualmente é professor convidado na Escola de Educação da Universidade de Harvard – há três lições que se podem retirar da experiência finlandesa. A primeira é base de todo o sucesso nórdico: um grande investimento na equidade e na igualdade de acesso; depois, há a valorização das carreiras profissionais dos professores. Por fim, o destaque que é dado ao ensino de línguas estrangeiras.

O sistema de ensino na Finlândia é bilíngue – há oferta em finlandês e em sueco –, sendo o segundo idioma doméstico introduzido no sétimo ano. Antes disso, no terceiro ano de escolaridade, começam as aulas do primeiro idioma estrangeiro, sendo que a oferta pública no país tem cinco línguas diferentes (inglês, alemão, francês, russo e espanhol). “Acreditamos que é muito importante para conhecer o mundo e suas diferentes linguagens e culturas desde muito cedo”, justifica Sahlberg, para quem a prioridade na aprendizagem de línguas é também uma forma de desenvolver competências transversais e criar “melhores estudantes”.

Uma ideia semelhante foi também explorada no mesmo Fórum por Paola Ucelli, professora associada em Harvard, que coordena um grupo de investigação em Aprendizagem de Línguas naquela universidade. O seu trabalho mais recente centra-se nas diferenças individuais entre alunos no que diz respeito ao seu desenvolvimento em termos de linguagem escrita e oral e a sua associação à compreensão, comunicação e desempenho escolar. A investigadora concluiu que a “a proficiência linguística é um fator-chave de equidade num sistema educativo”, capaz de reduzir distâncias nos resultados entre alunos de contexto sócio-econômicos distintos.

Os relatórios internacionais têm recorrentemente chamado a atenção para o fraco desempenho do sistema de ensino português no que toca a esbater as assimetrias sociais. E, quando olhamos para o indicador de proficiência linguística dos estudantes portugueses em inglês – comummente usado como o idioma de referência a nível internacional – os resultados recentes não são os mais animadores. Ao contrário do que acontece com a Língua Materna, a Matemática ou as Ciências, a OCDE não testa e compara os conhecimentos dos estudantes a nível internacional em línguas estrangeiras. Mas há outras ferramentas.

A Education First publica há quatro anos o English Proficiency Index, o maior ranking de proficiência em inglês. Na última lista, divulgada no final do ano passado, Portugal surge na 21.ª posição entre 63 países avaliados – fruto de um total de 750 mil testes aplicados em todo o mundo. O resultado nacional significa uma descida de quatro lugares face ao ano anterior e, pela primeira vez, o desempenho nacional é pior do que o espanhol.

A Education First divide os países em cinco grupos. Portugal aparece colocado em proficiência moderada, o terceiro nível, e é um dos últimos países europeus – Eslováquia, Itália e França têm pior performance –, embora à frente de países como a Índia e Hong Kong, que têm o inglês como língua oficial, ou da Coreia do Sul, que tem um dos melhores sistemas de educação do mundo. Globalmente, o ranking é liderado pela Dinamarca. Os primeiros lugares são dominados pelos países escandinavos (Suécia, Finlândia e Noruega ocupam, respectivamente, o terceiro a quinto lugares). Pelo meio, surge a Holanda.


Em Portugal, o inglês é obrigatório durante cinco anos (do 5.º ao 9.º ano), mas será alargado para o primeiro ciclo (3.º e 4.º anos), a partir do próximo ano lectivo. O Ministério da Educação e Ciência introduziu também os testes da Cambridge English Language Assessment no 9.º ano, o Key for Schools, no ano passado, e o Preliminary English Test, que corresponde a um nível mais elevado, cujas provas orais começam esta segunda-feira.

Fonte: UOL Educação
 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

EAD – A SOLUÇÃO PARA QUE EXISTA FUTURO NA MEGALÓPOLE BRASILEIRA?


Será que já paramos para entende porque não conseguimos nos movimentar para cumprir a todos os compromissos do nosso dia a dia, sendo de carro, transporte público ou caminhando?

Este questionamento é importante quando lembramos que esta Megalópole Brasileira (Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Vale do Paraíba, Sorocaba e Baixada Santista) concentra 23% da população brasileira em um território de 82.616 km2 de extensão.

Sim, são números impressionantes que tiram o sono dos que “tentam” viver nestas cidades e causam temor ao imaginarmos o futuro com a mínima qualidade de vida… sim, esta qualidade de vida está cada vez mais rara, podemos quase dizer que em extinção.

Sim, os maiores salários e empregos formais estão presentes na Megalópole Brasileira. Em termos de, PIB São Paulo sozinho tem mais ou menos um terço de participação no produto nacional. Seguido por Rio, Minas e Rio Grande do Sul.

A Fundação Getúlio Vargas fez o cálculo: os gastos gerados pelo trânsito em São Paulo passaram de R$ 17 bilhões, em 2002, para R$ 40 bilhões, em 2012. A maior parte foi perdida em horas produtivas. Em dez anos, só este gasto subiu de R$ 10 bilhões para mais de R$ 30 bilhões.

No meio de tanto caos desejamos aprender e nos aprimorar em nossas profissões, aprender novas línguas, culturas, cursar a graduação, pós graduação e MBA… Estamos no caminho certo, do desenvolvimento pessoal e profissional. Porém, quando estamos a 10 km pode significar mais de 2 horas de trânsito e caos entre o trabalho e estudo. Será que há motivação que consiga sobreviver por longo tempo? Será que perdemos o entusiasmo e somos vencidos pelas faltas, atrasos, cansaço e extrema fadiga?

Como uma oportunidade proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, o ensino a distancia tem se tornado cada vez mais uma ferramenta útil e efetiva, com uma excelente qualidade para que consigamos aproveitar todo o conteúdo de forma remota e com ganho de rendimento. Sem a rotineira ditadura do trânsito, nos sentimos mais dispostos e concentrados para todas as novidades e conhecimentos que o curso dispõe.

Visto o cenário de nossa megalópole podemos entender o crescimento significativo desta modalidade. Segundo Carlos Longo, diretor da Associação Brasileira de ensino a Distância – Abed, a estimativa é que o numero de alunos dobre em 5 anos, o que pode chegar a 45% das matriculas para nível superior do País. Os dados do Censo da Educação Superior de 2013 mostram que no Brasil o EAD finalizou 2012 com 1,2 milhão de alunos matriculados, sendo que o sistema no total conta com 7 Milhões.

Se você assim como eu ficou motivado a investir no EAD, seguem alguns pontos de atenção que vale a pena serem observados antes da escolha!

Positivos:

Custo / Mensalidade: Pode ser até 4 x mais barato em relação ao curso presencial

Flexibilidade: Com acesso a banda larga o estudo pode ser realizado a qualquer hora e de acordo com sua agenda. Vale destacar que é muito positivo para as mulheres com filhos, assim, podem conciliar sua jornada de trabalho, lar, crianças e estudos!

Organização: Os cursos de alta performance e em instituições renomadas, com experiencia nesta forma de ensino, possuem plataformas online que fornecem ao aluno as apostilas de aula e cronograma bem detalhado, com isso, o aluno pode se programar com antecedência as aulas, tutorias, trabalhos, fóruns e provas online e presenciais com antecedência.

Ritmo: A agenda de estudo, horas/dia/finais de semana é estipulada de forma individual e de acordo com o ritmo de cada aluno.

Comunicação: Conhecemos muitas pessoas que possuem uma barreira na hora de apresentar teses, trabalhos ou apenas uma ideia em sala de aula. No EAD colocar as ideias fica mais fácil até para os mais tímidos.

Biblioteca: A maioria das instituições contam com acervo digital de fácil acesso e consulta para aprimorar o aprendizado.

Sala cheia!: Para os alunos que necessitam de muita concentração e se perdem a qualquer conversa paralela o EAD é um sonho de consumo! Sim o professor estará disponível 100% do tempo para suas duvidas! (De acordo com cada instituição o professor tem de 24 a 48h para retornar as duvidas dos Fóruns ou e-mails.

Relevância Social: Com o EAD o conhecimento chega a todos os lugares. Vale ressaltar que muitos cursos profissionalizantes e de empreendedorismo são ministrados de forma gratuita.
Comportamentais / Pontos de atenção:

Computador: A Modalidade EAD necessita de uma configuração do computador com banda larga, antes de iniciar um curso este ponto deve ser observado!

Facilidade com a tecnologia: Há muitas instituições que abrem cursos rápidos de 4 à 12 horas em plataforma EAD que valem a pena não só pelo conhecimento, mas também para que o aluno teste sua adaptação a esta forma de ensino. Nem todos os alunos conseguem se adaptar.

Disciplina: É imprescindível que o aluno compreenda que ele é dono de sua própria flexibilidade.. Sim, é muito importante a disciplina… mesmo que esteja um pouco cansado ou teve mudanças nos compromissos de trabalho o planejamento para os estudos devem ser mantidos.

Perda do Networking: Sim e mais difícil fazer amigos no ambiente EAD! Mas não impossível, muitas instituições de ensino fomentam esta interação e criam ferramentas para que os alunos se conheçam via internet e possam interagir.

Tenho bons pensamentos com relação a esta modalidade. Esta é uma forma de conseguimos ter menos trânsito e, como consequência, ar mais puro e uma melhor qualidade de vida, acompanhada de avanços nos indicadores de educação, oportunidades profissionais e cidadania!

Fonte: Karina Cassiano - UOL Educação

segunda-feira, 6 de abril de 2015

DICAS PARA CONSEGUIR BOLSAS DE ESTUDOS NOS EUA


Ingressar em uma faculdade ou universidade dos EUA pode ser muito caro. É provavelmente o segundo maior “investimento” que as pessoas fazem em suas vidas (depois de comprar a casa própria).

Ainda assim, inacreditavelmente, as instituições norte-americanas têm aumentado suas anuidades e outras taxas cerca de quatro vezes mais do que a média de inflação nas últimas décadas. O custo de frequentar uma escola da Ivy League subiu de alto em torno de US$ 3,6 mil em 1963 para quase US$ 60 mil por ano atualmente, incluindo anuidade e custos de vida.

Para aqueles estudantes que corretamente valorizam um programa de graduação for a de seus países de origem, interagindo com outras pessoas e culturas, o obstáculo financeiro é na maioria das vezes impossível de encarar.

Esses estudantes têm os requisitos, o desejo e a resiliência para se inscrever e entrar em faculdades dos EUA, mas não podem pagar por isso de forma plena. E financiamentos estudantis normalmente não são concedidos a estudantes internacionais, devido à dificuldades que os bancos norte-americanos têm de executar acordos de empréstimo no caso de inadimplência.

Estudantes com este perfil até podem ser capazes de conseguir financiamentos em seus países, mas com taxas de juros muito altas. Além disso, empréstimos podem ser perigosos, pois normalmente os estudantes e suas famílias calculam de forma equivocada o peso financeiro e acabam por levar décadas para pagar pela educação recebida. Nas faculdades dos EUA, por exemplo, os estudantes se formam com um custo médio de empréstimo de US$ 30 mil.

Assim, nesta coluna tentaremos descrever de forma resumida as estratégias para conseguir bolsas e empréstimos. Para começar, a maioria das universidades oferece algum tipo de assistência financeira. Elas podem ser baseadas em necessidades ou em méritos. Fora de determinadas universidades, muitas instituições externas oferecem ajuda financeira. É preciso reforçar, porém, o processo de seleção destas bolsas pode levar meses, então é preciso um planejamento com bastante antecedência.

O governo brasileiro (em parceria com empresas privadas), por exemplo, iniciou um ambicioso programa para financiar os estudos de 100 mil brasileiros no exterior – o programa Ciência sem Fronteiras. O foco é nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, lembrando que é preciso retornar ao Brasil para finalizar os estudos, então não é possível buscar um programa que contemple os quatro anos de estudo no exterior.

Evidentemente, as autoridades reconhecem o valor da educação internacional. Além disso, instituições privadas coma Fundação Estudar, Fundação Lemman, Fundação Ismart e Instituto Ling, entre outras, oferecem bolsas e empréstimos para alunos selecionados.

Education USA, uma instituição do Departamento de Estado, também pode oferecer aconselhamento para estudantes a respeito de ajuda financeira. Como exemplo, a ONU e a Organização dos Estados Americanos (OEA) também possuem diversas bolsas disponíveis, assim como fundações globais.


No caso da OEA, o Rowe Fund Program oferece empréstimos sem juros. Ainda, algumas universidades oferecem bolsas para estudantes que frequentaram o Ensino Médio em escolas parceiras, como é o caso da United World Colleges (UWC).

Fonte: IG Educação