Ingressar
em uma faculdade ou universidade dos EUA pode ser muito caro. É provavelmente o
segundo maior “investimento” que as pessoas fazem em suas vidas (depois de
comprar a casa própria).
Ainda
assim, inacreditavelmente, as instituições norte-americanas têm aumentado suas
anuidades e outras taxas cerca de quatro vezes mais do que a média de inflação
nas últimas décadas. O custo de frequentar uma escola da Ivy League subiu de
alto em torno de US$ 3,6 mil em 1963 para quase US$ 60 mil por ano atualmente,
incluindo anuidade e custos de vida.
Para
aqueles estudantes que corretamente valorizam um programa de graduação for a de
seus países de origem, interagindo com outras pessoas e culturas, o obstáculo
financeiro é na maioria das vezes impossível de encarar.
Esses
estudantes têm os requisitos, o desejo e a resiliência para se inscrever e
entrar em faculdades dos EUA, mas não podem pagar por isso de forma plena. E
financiamentos estudantis normalmente não são concedidos a estudantes
internacionais, devido à dificuldades que os bancos norte-americanos têm de
executar acordos de empréstimo no caso de inadimplência.
Estudantes
com este perfil até podem ser capazes de conseguir financiamentos em seus
países, mas com taxas de juros muito altas. Além disso, empréstimos podem ser
perigosos, pois normalmente os estudantes e suas famílias calculam de forma
equivocada o peso financeiro e acabam por levar décadas para pagar pela
educação recebida. Nas faculdades dos EUA, por exemplo, os estudantes se formam
com um custo médio de empréstimo de US$ 30 mil.
Assim,
nesta coluna tentaremos descrever de forma resumida as estratégias para
conseguir bolsas e empréstimos. Para começar, a maioria das universidades
oferece algum tipo de assistência financeira. Elas podem ser baseadas em
necessidades ou em méritos. Fora de determinadas universidades, muitas
instituições externas oferecem ajuda financeira. É preciso reforçar, porém, o
processo de seleção destas bolsas pode levar meses, então é preciso um
planejamento com bastante antecedência.
O
governo brasileiro (em parceria com empresas privadas), por exemplo, iniciou um
ambicioso programa para financiar os estudos de 100 mil brasileiros no exterior
– o programa Ciência sem Fronteiras. O foco é nas áreas de ciência, tecnologia,
engenharia e matemática, lembrando que é preciso retornar ao Brasil para
finalizar os estudos, então não é possível buscar um programa que contemple os quatro
anos de estudo no exterior.
Evidentemente,
as autoridades reconhecem o valor da educação internacional. Além disso,
instituições privadas coma Fundação Estudar, Fundação Lemman, Fundação Ismart e
Instituto Ling, entre outras, oferecem bolsas e empréstimos para alunos
selecionados.
Education
USA, uma instituição do Departamento de Estado, também pode oferecer
aconselhamento para estudantes a respeito de ajuda financeira. Como exemplo, a
ONU e a Organização dos Estados Americanos (OEA) também possuem diversas bolsas
disponíveis, assim como fundações globais.
No
caso da OEA, o Rowe Fund Program oferece empréstimos sem juros. Ainda, algumas
universidades oferecem bolsas para estudantes que frequentaram o Ensino Médio
em escolas parceiras, como é o caso da United World Colleges (UWC).
Fonte: IG Educação
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