terça-feira, 29 de julho de 2014

CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS PODE MODERNIZAR GRADUAÇÕES NO PAÍS, DIZ PROFESSOR

Especialista em internacionalização acredita que universidades brasileiras devem aproveitar experiências de alunos no exterior


Transformar as graduações do país é uma das apostas de Leandro Tessler, especialista em internacioalização  do ensino superior, para o Ciência sem Fronteiras (CsF). Segundo ele, professoes e universidades brasileiras devem despertar para inovações que os bolsistas encontram no exterior. “Isso também reduz o isolamento do Brasil nessa etapa de ensino”, diz Tessler, que é professor da Unicamp.


O CsF2 deve se concentrar na graduação, como ocorreu na primeira fase?

É uma experiência bem-vinda:  proporcionar experiência internacional aos alunos de graduação. Ainda pode sacudir as formações de engenharia no país. Falta saber qual será o impacto dessa experiência no exterior para modernizar o modelo dos nossos cursos.


É preciso deslocar o foco para as instituições?

Sim, o foco ainda é no aluno. Para as universidades com internacionalização zero, o programa foi bom para iniciar o processo. Quem já tem parcerias estratégicas não deseja que terceiros decidam para onde vão seus estudantes.


Quais são os outros ajustes possíveis?

Em relação à participação da iniciativa privada, que foi baixa na primeira fase, deve haver contrapartidas para que os empresários queiram participar. Outro ponto é o caminho inverso: comprometer as instituiçãoes estrangeiras a trazer estudantes.  Só assim há real intercâmbio. Para isso, precisamos de mudanças básicas: aumentar o número de aulas em inglês em nossas universidades, por exemplo.


Fonte:educacao.estadao.com.br

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