Criada em 1888, meio
século antes da USP, a PUC do Chile tem uma prova de proficiência de inglês
obrigatória aos novos alunos. "Quem vai mal tem de fazer aulas
obrigatórias", disse à Folha a porta-voz da universidade, Ana María
Bolumburu. O resultado é que cerca de metade dos artigos científicos produzidos
na escola chilena são em colaboração internacional.
Já a USP tem de 25% a 30%
dos trabalhos acadêmicos feitos com estrangeiros. Os dados são de um
levantamento do especialista em indicadores científicos Rogério Meneghini,
feito a pedido da Folha. Isso significa que os trabalhos da USP terão menos
impacto internacional do que os produzidos na instituição chilena.
Ainda segundo Meneghini, a
PUC do Chile tem se esforçado para repatriar bons professores chilenos que
estavam em países como Estados Unidos e para melhorar o corpo docente.
Para Simona Bizzozero, uma
das diretoras do QS, a instituição chilena implantou melhorias desde o ano
passado, por exemplo, investindo na presença na internet, indicador que vale
10% da nota.
Estudantes têm que pagar
entre US$ 5.000 e US$ 10 mil (o curso todo) para estudar ali.Apesar de ter sido
colocada como a melhor da América Latina, a PUC do Chile não fica em primeiro
em um ranking do país.
Na lista da "Revista
América Economia", equivalente ao RUF (Ranking Universitário Folha), a
Universidade do Chile lidera, à frente da PUC.
Fonte: www1.folha.uol.com.br/educacao
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