sexta-feira, 24 de julho de 2015

INGLÊS – O IDIOMA QUE ABRE PORTAS


A cena está ficando cada vez mais comum nos processos de contratação: o candidato a uma vaga atende ao telefone e, do outro lado da linha, escuta uma frase em inglês. Não se trata de interurbano. É o profissional do departamento de seleção de uma grande empresa que aproveita o primeiro contato para já colocar à prova a fluência do candidato no idioma. “Se a pessoa for incapaz de entabular um dialogo rápido, será desclassificada antes mesmo da primeira entrevista pessoal”, afirma o consultor João Rodrigues Canadá Filho, vice-presidente do Grupo Foco, empresa paulista especializada em recrutamento. Nessa hora, não adianta mentir, enrolar ou prometer que o tempo perdido pode ser recuperado. 

Aos poucos, a lei de seleção natural do mercado vai deixando para trás os profissionais que só sabem se expressar em português. Caso ainda exista alguma duvida em relação a isso, basta olhar o que dizem as pesquisas mais recentes realizadas a respeito da importância do inglês na carreira:
– Metade dos empregos hoje exige que os candidatos falem o idioma, segundo levantamento do site Bumeran.com, um dos maiores serviços de recrutamento da internet.
– De acordo com um estudo do Grupo Catho, outra empresa especializada em colocação profissional, os anos de experiência pesam menos que o inglês como fator de aumento de salário.
– Um dos pontos em comum entre os universitários mais bem sucedidos dos exames do Provão é o bom domínio do inglês, de acordo com um trabalho divulgado na semana passada pelo Ministério da Educação.

O fenômeno da globalização colocou definitivamente o inglês na relação de ferramentas básicas da maioria dos profissionais. “Num futuro não muito distante, um profissional sem inglês será considerado semi-alfabetizado no mercado", afirma Ricardo Schütz, que presta consultoria pedagógica de idiomas para grandes companhias.

No momento da admissão, as empresas costumam aplicar testes orais e escritos para checar o conhecimento dos candidatos nessa área. Até nos cargos hierárquicos médios, como os de gerente, por exemplo, o que as companhias desejam são pessoas capazes de se comunicar com razoável fluência no idioma. Ou seja, alguém que possa conversar ao telefone com um cliente estrangeiro, pesquisar na internet, ler manuais e trocar e-mails curtos em inglês, entre outras situações. Isso não significa que não seja preciso investir sempre para evoluir no domínio da língua. 

O grau de exigência cresce à medida que o profissional sobe alguns degraus na hierarquia da empresa. Nos postos de diretoria, os executivos precisam ser capazes de participar de longas reuniões ou apresentar palestras em inglês, tarefas que exigem pronúncia correta, para não dizer impecável, e completo domínio gramatical.

Fonte: frankherles.wordpress.com

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