quinta-feira, 28 de maio de 2015

CONHECER OUTRO IDIOMA AJUDA A IMPULSIONAR A CARREIRA


Você já percebeu como é importante saber um pouco de outro idioma, no nosso caso, além do Português?. Em qualquer lugar que a gente vai hoje em dia encontra frases em outro idioma. Basta ir a um fastfood, tem que pedir um “mac”, a um restaurante e pedir o “catchup”, se consultar a internet vai ter que fazer um “login”, para ouvir uma emissora de rádio vai ter que sintonizar o “dial”, se for viajar de avião, vai entregar o “voucher” no balcão, pegar o “ticket” de acesso, e talvez pedir um “upgrade”. É chic e dá glamour à vida.

E ter um nome estrangeiro então? Quantas pessoas que você conhece (ou até você mesmo) têm nome estrangeiro apesar de ter nascido aqui no Brasil? Tem até preferência, difícil ver um brasileiro incorporar um nome japonês ou chinês ao seu, a maioria adota nomes em inglês, italiano, francês…

A gente vai crescendo com a preocupação de saber falar algumas palavras em outro idioma especialmente o inglês que está na moda. Bem cedo as crianças são direcionadas para uma escola de idiomas e sabem falar o nome dos personagens dos desenhos em outro idioma.

Quando jovem a gente sabe pronunciar algumas palavras das letras de músicas de grupos famosos. Tem até uns mais “cara de pau” que se aventuram a cantar nos karaokês e até em programas de televisão. Tem gente que dança ao som de músicas, pensando que é um som romântico mas o cantor está falando de problemas ambientais. Faça um teste e pergunte para seus amigos se eles sabem inglês, por exemplo. Todo mundo “arranha”, claro.

É assim na vida pessoal, pois à medida em que a gente vai crescendo vai conhecendo novas pessoas em outros lugares. De repente, você está em uma festa e conhece uma pessoa de outro país, ela vem te cumprimentar ou conversar e você ficar sem saber o que fazer, só rindo?

A importância que temos que saber um outro idioma fica mais acentuada quando vamos para um curso superior e muito do material que se estuda está em outro idioma. É preciso recorrer a um dicionário, ou a um tradutor instantâneo, que infelizmente nem sempre atende às suas necessidades. E pensar que na entrega do trabalho de conclusão de curso, você vai ter que escrever o summary do seu projeto.


Na hora de concorrer a uma vaga de trabalho, conhecer outro idioma fica ainda mais importante para ter sucesso no processo de seleção. Programa de trainee? Começa pelo nome da empresa que muitas vezes a gente não consegue nem pronunciar direito. Aí vem o anúncio que pode estar em outro idioma, e a entrevista que pode ser feita com um executivo estrangeiro. Você tem que se preocupar em falar o que precisa ser falado da sua vida profissional e também em se expressar em outro idioma, que fica bem complicado.

A vida profissional exige muito disso no seu dia a dia. Você tem que conversar com pessoas, ler instruções, preparar relatórios, e ter contato com outros países, isso quando não tem que viajar para outros países a trabalho ou até por passeio.

Agora, muita gente fica preocupada e muitas vezes decepcionada porque não consegue saber tudo sobre um determinado idioma para se sair bem das situações profissionais ou pessoais.

Não se deve preocupar com isso. A gente deve entender que tem muito estrangeiro que está em uma posição superior á sua mas que também não domina seu idioma, especialmente quando é preciso preparar um relatório de atividades. Eu mesmo encontrei muito “gringo” que não sabia escrever corretamente.

Mas, uma coisa é “conhecer” outro idioma outra coisa é “dominar” outro idioma. Aqui um consolo para muitos porque a experiência mostra que é quase impossível dominar um segundo idioma, e os próprios estrangeiros (os mais educados, naturalmente) reconhecem que os estrangeiros (no caso, nós brasileiros) não precisam dominar o seu idioma mas apenas conhecer o essencial para uma boa comunicação. 

Aliás, tem alguns métodos adotados por escolas de idioma que ensinam que o importante é se comunicar. Por exemplo, se você não sabe como falar o nome de alguma coisa diga em outras palavras que a pessoa possa entender e certamente ela vai confirmar que compreendeu o que você quis dizer.

Contando rapidamente minha experiência fora do país. Quando fui viajar para a Europa pela primeira vez, fiz uma parada na Inglaterra e no final de semana que passei lá, fui preparar um chá no meu apartamento. Não consegui me entender bem com os materiais. Fui chamar a camareira que estava no quarto ao lado. Caprichei no meu inglês para falar com ela que queria que ela me ajudasse a preparar o chá. Aquela senhora já de idade olhou para mim e respondeu: eu não sei falar inglês, num carregado sotaque de português. Eu dei risada e respondi para ela: a senhora fala a língua mais bonita do mundo! Eu sou brasileiro. 

Daí a senhora quase desmaia, porque nunca tinha encontrado com uma pessoa falando com ela em inglês, com cara de japonês e ser brasileiro. Foi um momento de alegria para ela e para mim porque depois ela me ajudou no meu chá. Diferente até mesmo de quando eu passei pelo Japão e com cara de japonês falando meu Inglês arrastado e dizendo que era brasileiro.

Como você pode ver, é uma perfeita torre de Babel mas desejo que você aproveite essas dicas e possa ter muitas experiências pelo mundo mundo e vida afora.

Por Nelson Fukuyama


Fonte: www.dicasprofissionais.com.br

quinta-feira, 21 de maio de 2015

6 DICAS SIMPLES PARA COMEÇAR A PENSAR EM INGLÊS

Se nós somos brasileiros, moramos no Brasil e nos comunicamos na maior parte do tempo em português, qual a utilidade de pensar em inglês? 
Resposta: quando você pensa em inglês, não precisa traduzir para a nossa língua o que ouve ou lê, a fim de compreender a mensagem. Além de muito mais rápida, essa compreensão é mais fiel ao que o interlocutor quis dizer.
Mas como conquistar essa habilidade? Veja nestas 6 dicas:
1. Leia todos os dias uma notícia em inglês
Essa é para quem tem no mínimo nível intermediário. Comece por assuntos familiares, sobre os quais você já leu em português, para que você já saiba o contexto. Leia o artigo inteiro sem traduzir nada, mesmo que não compreenda algumas palavras. Depois de ler tudo, escolha três palavras desconhecidas e busque seu sentido num dicionário inglês-inglês. Registre no celular, no computador ou mesmo num caderninho as palavras e seus significados. Alguns sites que você pode consultar são os da BBC, do The New York Times ou Voice of America, por exemplo.

2. Pelo menos uma vez por semana, reveja um episódio da sua série favorita
Se você tem nível básico ou intermediário, coloque legenda em inglês. Se tem nível avançado, tente sem legenda. O objetivo é entender as falas sem pensar em português. Por isso é melhor algo que você já tenha assistido o material antes. Quando terminar, volte um pouco e anote três palavras novas, com os respectivos significados em inglês.

3. Converse em inglês
Todos nós temos um amigo, colega de trabalho ou parente que tem no mínimo nível intermediário. Combine com ele uma conversa de quinze minutos por semana, em inglês. O assunto da conversa não importa muito, mas peça que ele faça perguntas sobre o dia a dia. O objetivo aqui é desenvolver a prontidão em inglês: conseguir ouvi-lo e já responder, sem precisar traduzir nada. Você também pode fazer isso em aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp.

4. Aposte em aplicativos
Aplicativos para celular como o "Perguntados" ou o "Trivia Crack" podem ajudar a treinar o seu raciocínio automático em inglês. Você pode jogar com pessoas desconhecidas ou com seus amigos do Facebook que também falem ou estudem a língua. Como o jogo requer rapidez na resposta, não dá tempo de pensar em português. Outra dica é baixar o app Duolingo e fazer uma lição por dia. Não leva mais do que cinco minutos, é divertido e você vai adquirir a velocidade de pensar em inglês.

5. Em sua aula de inglês, só fale... inglês
Parece óbvio, mas há muitos alunos que fogem da comunicação no idioma estrangeiro, pedem a tradução de várias expressões para o professor, ou seja, não desgrudam do português nem na aula. Você precisa se expor, pois aprender um idioma é como aprender a dirigir ou a nadar: não adianta muito só saber as regras de cor. 

6. Veja palestras online
Outra dica é escolher alguns assuntos do seu interesse e assistir a palestras sobre eles no site do TED, por exemplo. Já que você gosta do tema, vai ser fácil adquirir o hábito. Se você conhece um pouco do assunto, melhor ainda, porque vai compreender mais facilmente. Não se esqueça de anotar as três palavras novas do dia.

O importante é criar o hábito de ter contato ativo com o idioma todos os dias. E tudo precisa ser divertido para você, ou então o novo hábito só durará uma semana.  Aos poucos, naturalmente, você vai pensar em inglês quando quiser.
escrito por Rosangela Souza
Fonte: exame.abril.com.br


quinta-feira, 14 de maio de 2015

O ENSINO DE INGLÊS NO BRASIL – ATUALMENTE E NO FUTURO


“Os brasileiros costumam ser bastante comunicativos e, devido a certas circunstâncias, excelentes aprendizes de idiomas: uma vasta série de cognatos (palavras semelhantes em inglês e português) – geralmente palavras de origem latina – bem como as várias palavras novas e aquelas nem tão novas assim que foram emprestadas da Língua Inglesa. Fatos estes que tornam o Inglês uma língua de fácil aprendizado para os Brasileiros.

No entanto a política pública sobre ensino de inglês no Brasil parece andar a passos extremamente lentos quando comparados com países como Chile ou Colômbia. Embora 20 a 30 milhões de crianças tenham aulas de inglês nas escolas públicas brasileiras, o nível de Inglês é freqüentemente visto como inadequado. 

Os próprios professores possuem baixo domínio do Inglês e sempre se deparam com salas de aula super lotadas e sem nenhum livro adequado ou mesmo recursos apropriados. Até as autoridades parecem aceitar que um primeiro contato com outra cultura, somada às habilidades de leitura, sejam tudo o que se pode esperar. 

Paralelamente a isto, uma lei aprovada em 2005 torna obrigatório para todas as escolas do país a inclusão do ensino da Língua Espanhola até 2010, com a intenção de solidificar as relações sul-americanas. Isto levou alguns professores de inglês a achar que o status da Língua Inglesa como principal língua estrangeira ensinada nas escolas poderia estar por fim ameaçada.

Fora do sistema regular de ensino, o Ensino da Língua Inglesa é um negócio gigantesco – estima-se que cerca 1 a 2 milhões de estudantes estão aprendendo inglês em escolas particulares de idiomas. Quem quiser aprender (ou quiser que seus filhos aprendam) habilidades comunicativas geralmente escolhem estas escolas particulares, já que os estudantes são clientes e a língua é um produto a ser comercializado. Conseqüentemente, um bom domínio da Língua Inglesa se tornou uma qualificação da elite.

Temos de ser realista, porém, e esperar que a globalização, o crescimento do turismo e o status do Brasil como uma nação emergente alerte, ainda que aos poucos, as autoridades brasileiras para o fato de que há sim uma real necessidade de política pública que promova um ensino / aprendizado de inglês satisfatório e eficiente.”

Fonte: www.inglesnapontadalingua.com.br

segunda-feira, 4 de maio de 2015

OS SETE ERROS MAIS COMUNS DE BRASILEIROS EM INGLÊS, SEGUNDO PROFESSORES

Você acha que está arrasando no inglês e seu ouvinte tem problemas em entender o que está sendo dito? Conversamos com professores de grandes escolas de idioma para apontar quais são os erros mais comuns que os brasileiros cometem ao se aventurar na língua inglesa.


1. To have como haver
Por similaridade com o português, um dos erros comuns cometidos por brasileiros é usar o verbo `to have` (ter) com o sentido de haver ou de existir.
Erro: `Have only 5 girls in my classroom.`
Correto: `There are only 5 girls in my classroom.`

2. Make or do
É corrente a confusão entre os verbos `to make` e `to do`, ambos podem ser traduzidos como fazer mas não são usados para qualquer construção. Nesse caso, é importante estudar a língua por meio de combinações.
Erro: Do a cake e Make exercises.
Correto: Make a cake e Do exercises.

3. "S" em verbos na terceira pessoa
Assim como em português é preciso conjugar os verbos conforme o pronome, em inglês os verbos no presente ganham um `S` ou `ES` no final na 3ª pessoa do singular (he, she, it). No entanto, isso é esquecido por muitos falantes.
Erro: She get up early every day.
Correto: She gets up early every day.

4. Falsos cognatos
Falsos cognatos também entram na lista dos erros mais comuns. Eles são nada mais do que palavras semelhantes e que em duas ou mais línguas tem significados diferentes.
Parents (inglês) = pais / Parentes (Português) = relatives
Actually = na verdade / Atualmente = nowadays...

5. His, her ou your
Outra confusão comum é usar o possessivo “your” no lugar de “his; her” ou colocar “his; her” após o substantivo.
Erro: He loves your children.
Correto: He loves his children.

6. To be
Usar o verbo “to be” desnecessariamente ou no lugar de outro verbo auxiliar também aparece entre as incorreções cometidas por brasileiros.
Erro: I’m go shopping on Saturdays ou Are you cook well?
Correto: I go shopping on Saturdays. ou Do you cook well?

7. Nothing ou Anything
É comum brasileiros que usam o anything ou o nothing, com o sentido de nada, como sinônimos. Anything deve ser usado em frases negativas e o nothing em frases afirmativas.
Erro: I know anything about that ou I don`t know nothing
Correto: I don`t know anything about that ou I know nothing

Fonte: IG Educação