terça-feira, 30 de setembro de 2014

PROFESSORES DÃO DICAS PARA A PROVA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA DO ENEM


Mesmo com poucas questões no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova de língua estrangeira merece atenção dos estudantes na disputa ponto a ponto por uma vaga na universidade. Com cinco questões, a prova de língua estrangeira será aplicada no dia 9 de novembro. No momento da inscrição, o candidato optou por responder às questões de inglês ou de espanhol. Professores dos dois idiomas dão dicas para uma boa prova.

A professora de inglês Marcele Alves, do Sistema Elite de Ensino, diz que a característica da prova de língua inglesa do Enem é cobrar que o estudante entenda a ideia central do texto. Ela cita a leitura como fundamental para o sucesso no exame. Os estudantes devem ler textos diversificados para ficar por dentro de temas da atualidade e adquirir vocabulário. A leitura também é importante para conhecer os diferentes gêneros textuais e assim permitir que o candidato identifique com facilidade a linguagem, o público-alvo e objetivos do texto. “O estudante precisa adquirir vocabulário antes da prova e, para isso, acessar sites de cartuns, ler textos da Times, Newsweek, BBC News, ler receitas, manuais, qualquer contato que ele tiver com a língua inglesa pode ser favorável”.

Marcele orienta que, ao começar a prova, o estudante identifique o tipo de texto, leia com atenção o título para capturar a ideia geral e procure palavras que estejam destacadas em negrito e itálico, números e conectores entre os parágrafos que conferem coesão ao texto.

Fazer provas de edições anteriores é outra dica da professora de língua inglesa. “As bancas [que elaboram a prova] têm uma lógica na hora da cobrança. Uma vez que você tem a mesma banca fazendo o exame, elas normalmente funcionam da mesma maneira e ai você começa treinar para fazer aquele tipo de questão”, diz.

A prova de espanhol do Enem é considerada extensa e sem “pegadinhas” pelo professor de espanhol do curso online Pró-Enem, Carlos Belém. Ele observa que, geralmente, os textos são longos e têm temas variados, sem relação entre eles.

O professor também recomenda muita leitura, que os estudantes fiquem atentos aos pronomes de tratamento, conectivos e conheçam os principais personagens da literatura hispanoamericana. “Ele [o candidato] tem que ter uma carga de leitura muito grande, assim ele enxerga mais facilmente o gênero do texto e vai conseguir entender mais facilmente”, disse. O enunciado das questões é um item que merece atenção, segundo Carlos Belém, para compreender claramente o que é pedido. Vale, inclusive, sublinhar os verbos de comando do enunciado.

No caso da prova de espanhol, ele destaca que é importante identificar as pessoas relacionadas no texto. “O autor se faz personagem ou não? Ele se assoma no texto, ou seja, se demonstra no texto com verbo na primeira pessoa do singular ou do plural? Isso cai muito em espanhol. Temos que tomar cuidado com `nosotros`, que aí tenho que identificar as pessoas envolvidas”, explica o professor.


É importante ainda identificar a forma de tratamento do texto, se é formal, com o uso do usted, ou informal, com o tu, recomenda Belém. Conhecer os conectivos também é fundamental para faciliar o entendimento, diz o professor. Ele cita, por exemplo, o sin embargo, que apresenta ideias opostas, e o pero, que significa mas.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

AUMENTA A PROCURA POR AULA DE IDIOMA À DISTÂNCIA


Com o desenvolvimento tecnológico, cursos a distância se tornam opção cada vez mais viável e democrática para disseminar o aprendizado entre os 44,7 milhões de usuários residenciais ativos de internet no Brasil.

De acordo com André Marquês, diretor-geral da escola on-line de idiomas Englishtown, a popularização da internet e o aumento da confiança dos usuários contribuíram para o crescimento acelerado no número de alunos. "Crescemos 50% por ano nos últimos cinco anos. Hoje temos 150 mil alunos no país."

A Associação Brasileira de Educação à Distância não possui dados sobre a oferta de ensino de idiomas a distância. "Em uma consulta rápida na internet é possível encontrar mais de 40 ofertas, entre as gratuitas e as pagas", diz Renato Bulcão, da Comissão de Ética da associação. As mensalidades variam de R$ 60 a R$ 200 por mês.

Para Piri Szabo, gerente da Pearson, empresa que edita material didático, o mercado está muito aquecido. "As instituições educacionais estão investindo em cursos com diferentes formatos, plataformas e metodologias."

Um exemplo dessa tendência de ensino foi o programa Inglês sem Fronteiras, lançado pelo MEC (Ministério da Educação) em dezembro do ano passado. O programa é voltado para a oferta de cursos de língua inglesa a estudantes candidatos do programa público de intercâmbio universitário Ciência sem Fronteiras. Até 2014, cerca de 500 mil alunos de ensino superior devem ser atendidos.

De acordo com Szabo, os jovens são os que mais buscam cursos a distância. Apesar do avanço, as escolas à distância têm alto índice de evasão. "Porque [o curso] está sempre disponível, a pessoa pode acabar relaxando. A grande limitação do aprendizado está na disciplina", diz Pupo Neto, da escola on-line Open English.

ALTERNATIVA
Para quem tem resistência em relação às aulas exclusivamente on-line, existe a opção de cursos semi presenciais. O analista de investimentos Gabriel De La Rocha, 25, sempre foi fascinado pela cultura da eficiência alemã e acabou escolhendo o alemão como o terceiro idioma estrangeiro -ele já tinha estudado inglês e espanhol.

Por causa da falta de horários disponíveis para ir à escola, optou pelo curso semi presencial do Instituto Goethe. Por semestre, tem oito aulas presenciais, aos sábados à tarde. "Nas aulas presenciais a gente podia praticar melhor a dicção e a agilidade de pensamento."

Em seis meses, ele diz ter conseguido aprender o equivalente a um ano de conteúdo de aula presencial. "Acabou saindo mais barato", diz o analista. Nas férias deste ano, planeja ir à Oktoberfest, em Munique.




Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

DITADOS E PROVÉRBIOS EM INGLÊS


O uso de ditados e provérbios para descrever ou exemplificar situações é comum em todos os idiomas. Por isso, conhecer e aplicar os ditados e provérbios mais comuns em inglês, tal qual o falante nativo o faz, significa interagir no idioma com mais naturalidade. Além disso, dominá-los contribui para melhor compreensão de diálogos e textos.
Confira neste post alguns dos principais ditados e provérbios dos dois idiomas. Como você verá, nem sempre existe equivalência literal entre o português e o inglês.

Let bygones be bygones.
Águas passadas não movem moinho.

The calm after the storm.
Depois da tempestade vem a bonança.

A burnt child dreads the fire.
Gato escaldado tem medo de água fria.

Like father, like son.
Tal pai, tal filho.

Don’t bite off more than you can chew.
Não dê o pulo maior do que a perna.

It’s no use crying over spilt milk.
Não adianta chorar sobre o leite derramado.

Money doesn’t grow on trees.
Dinheiro não cai do céu.

An idle mind is the devil’s workshop.
Mente vazia, oficina do diabo.

There’s no smoke without fire.
Onde há fumaça, há fogo.

Two heads are better than one.
Duas cabeças pensam melhor do que uma.

Birds of a feather flock together.
Diz-me com quem andas e te direi quem és.

You scratch my back and I´ll scratch yours
Uma mão lava a outra.

Haste makes waste.
A pressa é inimiga da perfeição.

Looks can be deceiving.
As aparências enganam.

Every dark cloud has a silver lining.
Há males que vem para bem.

Kill two birds with one stone.
Matar dois coelhos com uma cajadada só.

All that glitters is not gold.
Nem tudo o que brilha/reluz é ouro.

A word to the wise is enough.
Para bom entendedor, meia palavra basta.

Two wrongs don’t make a right.
Um erro não conserta o outro.

A bird in the hand is worth two in the bush.
Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

The early bird catches the worm. / The early bird gets the worm.
Deus ajuda a quem cedo madruga.

Don’t bite the hand that feeds you.
Não cuspa no prato em que come.

Fonte: www.faletudoemingles.com.br

terça-feira, 23 de setembro de 2014

FORMAR PROFISSIONAIS EM IDIOMAS ESTRANGEIROS PARA ATENDER GRANDES EVENTOS É DESAFIO DO PAÍS

De acordo com a pesquisadora em aprendizado e bilinguismo Nara Vidal, a inexistência de levantamentos ou bibliografia sobre o tema indica o atraso em debater a questão de forma ampla.


Formar profissionais que dominem idiomas estrangeiros – especialmente o inglês – para atender a turistas, empresários, jornalistas, esportistas e representantes de delegações internacionais durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 é um desafio. Não há dados oficiais disponíveis que confirmem o déficit de pessoas que falem inglês no Brasil, mas os próprios estrangeiros no país confirmam que têm certa dificuldade para se comunicar.

De acordo com a pesquisadora em aprendizado e bilinguismo Nara Vidal, a inexistência de levantamentos ou bibliografia sobre o tema indica o atraso em debater a questão de forma ampla. “É extremamente difícil encontrar dados. Fontes informais indicam que apenas 10% da população brasileira falam inglês. E essa informação é bastante problemática e difícil de analisar, porque falar inglês é um conceito complexo. Há aqueles que sabem um pouco, sabem muito, são fluentes. Enfim, 5%, 10% ou 30%, seja o que for, não temos nem metade da população brasileira falando inglês”, informou Nara.

A Agência Brasil falou com a enfermeira canadense Celine Purcell, 28 anos, em visita ao Brasil pela segunda vez, sobre a sua percepção da qualidade do inglês quando um estrangeiro é recebido no país. Para ela, é possível entender os brasileiros e se comunicar de forma simples. Celine explicou, no entanto, que não sente segurança para resolver problemas mais complexos, que poderiam envolver a necessidade de vocabulário mais avançado e fluência.

“Pedir uma refeição ou pegar um táxi não é problema. Ainda não passei por grandes dificuldades aqui, mas acredito que se precisasse comprar um remédio, explicar um sintoma no hospital ou me envolvesse em algum problema com a polícia, não conseguiria ser compreendida ou compreender de forma satisfatória”, disse.

Ao perceber a necessidade de os funcionários se comunicarem melhor para incrementar os negócios, Malu Farkuh, dona de uma lanchonete no Mercado Municipal de São Paulo, permitiu que três atendentes cursassem aulas de inglês pelo Programa É a Língua Que Nos Une, da prefeitura da cidade, em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris) e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Elas não saíram falando inglês fluente, mas conseguem se comunicar com os clientes de fora e tem sido positivo. Inclusive, agora vão fazer o curso de espanhol”, disse Malu.

A funcionária dela, Maria de Lourdes Bezerra, 52 anos, se formou em abril pelo programa e foi oradora da turma de 13 alunos. Segundo Maria de Lourdes, falando inglês, as vendas aumentam e a satisfação dos clientes também. "Agora, posso oferecer mais coisas, antes a gente só ficava apontando. A partir do momento em que a gente fala inglês, muda o tratamento dos clientes em relação à gente. Se eles queriam comer uma coisa, já comem duas, querem experimentar e ficam curiosos”, explicou. Lourdes teve 40 aulas, de nível básico e instrumental, com foco em situações específicas do cotidiano do trabalho.

O mesmo fez a taxista Débora Boltolozi, 34 anos, que participou do Taxista Nota 10, que teve até o início deste ano mais de 11,3 mil inscritos. O curso de idiomas, oferecido gratuitamente pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Serviço Social do Transporte (Sest), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é feito a distância para facilitar o acesso dos taxistas. As aulas são em CDs, com apostilas específicas.

“Fizemos eu, meu marido, minha irmã e meu cunhado. Dá uma base boa porque é dirigido à profissão. Foram três meses de curso, então dá pra ir se virando. Com o tempo, vou me soltando. O que vale é a prática”, explicou Débora.

“Esses profissionais são os responsáveis por dar as boas-vindas a quem chega nas cidades e precisam estar preparados para isso. Nossa expectativa é que eles estejam cada vez mais preparados para gerenciar seus negócios e se tornarem um autêntico cartão de visita das cidades brasileiras, não só durante os grandes eventos, mas em todas as ocasiões em que o Brasil recebe turistas”, disse à Agência Brasil o presidente da CNT e do Sest-Senat, senador Clésio Andrade (PMDB-MG).



O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em parceria com o Ministério do Turismo (MTur), também oferece oito cursos de idiomas – inglês, espanhol e Língua Brasileira de Sinais (Libras) –, com mais de 7,9 mil vagas nos estados-sede da Copa do Mundo (Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo). No Rio e em São Paulo, já há turmas formadas.

Esses cursos estão no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), especificamente do Pronatec/Copa, criado em 2001. As aulas são gratuitas e as inscrições para o segundo semestre deste ano podem ser feitas pela internet. De acordo com o Mtur, a prioridade é dada às cidades-sede da Copa das Confederações, em 2013. Os cursos são gratuitos e presenciais.


“Muito se fala em inclusão social. Inclusão social é não privar o aluno de baixa renda de se inserir no mercado de trabalho e nas relações sociais por causa da língua, ou da falta dela. Inglês é a completa inclusão social. Ainda é um privilégio de poucos, considerado elitista, o que não pode ser. O inglês precisa ser ferramenta disponível a todos, desde cedo, para a melhor formação profissional do cidadão brasileiro”, disse Nara Vidal.

Fonte: www.portaleducacao.com.br

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O QUE SIGNIFICA "KEEP CALM"?


Nem todo mundo sabe, mas a expressão “keep calm and carry on” (mantenha-se calmo e siga em frente) já existe há muitas décadas, muito antes da invenção da internet e dos memes. Em 1939, no início da Segunda Guerra Mundial, o governo da Grã-Bretanha criou o slogan a fim tranqüilizar os britânicos em caso de invasão do território.
Em 2000, porém, um cartaz da época foi redescoberto e reproduzido em grande escala como tema de decoração. Mais recentemente, nas redes sociais, surgiu a moda de se alterar a frase original, acrescentando complementos novos – e engraçadinhos. Conheça alguns deles:
Keep calm and smile: mantenha-se calmo e sorria.

Keep calm and be yourself: mantenha-se calmo e seja você mesmo.

Keep calm and call Batman: mantenha-se calmo e ligue para o Batman.

Keep calm and have a beer: mantenha-se calmo e tome uma cerveja.

Keep calm and grow a moustache: mantenha-se calmo e deixe o bigode crescer.

No dia a dia, a expressão também pode ser usada para aconselhar alguém:
You should just keep calm now and wait for the dust to settle.
Você deveria apenas manter-se calmo agora e esperar a poeira baixar.

Fonte: www.uol.com.br

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Aprender a ler em língua estrangeira é muito importante


Em nossos dias o aprendizado de uma língua estrangeira é muito importante, pois esta permite um contato com novas culturas e novos conhecimentos e até mesmo um melhor posicionamento no mercado de trabalho. Conforme ALMEIDA FILHO, uma aula de LE deve possibilitar ao aluno mais que o aprendizado de um código linguístico, ela deve proporcionar também uma oportunidade de conhecer outras culturas e outras realidades ampliando a sua visão de mundo.

Ainda conforme o PCN:

Ao se promover uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui-se para desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão das culturas estrangeiras. (BRASIL.SEF, 1998b: 37)

Em se tratando do ensino LE no Brasil, o ideal seria se trabalhar as 04 habilidades do uso de uma língua: ouvir, falar, escrever e ler. Porém esta última habilidade ocupa uma posição de destaque, e conforme o próprio PCN (BRASIL. SEF, 1998b: 21) além de “As condições na sala de aula da maioria das escolas brasileiras [...] inviabilizar o ensino das quatro habilidades comunicativas.”, é a única habilidade cobrada na maioria dos exames vestibulares e principalmente no ENEM, porta de entrada para as principais faculdades no Brasil, onde os textos de LE são em Inglês e Espanhol. Para obter êxito nestas avaliações, para a qual muitos alunos se preparam durante anos, não é preciso escrever, falar ou ouvir. Nestas avaliações é preciso somente ler e interpretar os textos em LE.

Além deste texto, em poucas palavras e exemplos, clarificar a importância do aprendizado e prática da leitura e técnicas de interpretação de textos em LE, ressaltamos ainda que é a habilidade de ler em LE é a de mais fácil aquisição, e nem mesmo depende de se saber a pronúncia das palavras na língua alvo.

Fonte: www.portaleducao.com.br



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

FUTEBOL PARA INGLÊS VER: A ORIGEM DOS TERMOS EM INGLÊS

O formato atual do esporte foi organizado na Inglaterra no século 19, e de lá vêm suas palavras fundamentais:


FUTEBOL: O termo talvez seja o anglicismo mais celebrado do Brasil. Veio do inglês football (de foot, pé + ball, bola), literalmente, "bola no pé". Nos Estados Unidos, o football association, nome oficial do esporte na Grã-Bretanha, reduziu-se a soccer por alteração de (as)soc(iation) + o sufixo er. Em italiano, o nome é calcio, coice, pontapé, de gioco del calcio, do latim calx, cálcis, calcanhar, pé, pata.

GOL: Do inglês goal, objetivo. Além de meta a ser transposta pela bola, é o ponto obtido pela transposição da linha entre as traves verticais e o travessão horizontal. Em Portugal, o ponto é "golo", e a meta, "baliza". "Gol" é capricho brasileiro. O idioma tende a transformar em oxítonas palavras terminadas em ol (espanhol, anzol).

GOLEIRO: De "gol" mais o sufixo -eiro, palavra que substitui no Brasil o goalkeeper do futebol inglês. É o único jogador de futebol que tem direito de segurar a bola com as mãos, desde de que na grande área de seu campo. Raramente chamado de guarda-metas. Em Portugal, guarda-redes.

TIME: Do inglês, team. Grupo de animais ou pessoas (certos jogadores), associadas em uma atividade. Também quadro ou equipe, do francês équipe. No futebol inglês, havia goalkeeper,backshalf-backs e cinco forwards, fora as subdivisões, como back direito, esquerdo; half direito e center-half. No Brasil, narradores falavam em "golquíper", "beques" e "alfos", em curiosa mistura linguística.

BOLA: Do latim bulla, bolha, bola. A de futebol deve ter circunferência de 68 a 71 centímetros e deve pesar de 396 a 453 gramas. Antigamente os locutores esportivos a chamavam de redonda, gorduchinha, menina, couro: "Mata o couro no peito e baixa na terra!". Agora, o espírito rococó ou condoreiro anda sumido, e eles estão mais contidos.

JUIZ: Do latim judexjudicis, juiz, o que julga. Em inglês, referee, juiz, árbitro (de futebol; o de direito é judgemagistrate). Há anos, narradores esportivos se referiam a ele como "sua senhoria" e "meretíssimo", querendo dizer meritíssimo, de mérito.

PÊNALTI: Do inglês penalty, penalidade, proveniente do latim poenalis, poenale, penal. Castigo máximo por falta feita na grande área e nome do chute dado da distância de 11 metros contra o goleiro, que deve defendê-lo sozinho e não pode sair da linha antes do tiro. Chamado também de penalidade máxima no Brasil e de grande penalidade em Portugal.

ZAGA: Do árabe zaqa, pelo espanhol zaga, retaguarda de um exército. Chegou ao português aplicada apenas ao futebol, referida à última linha defensiva de uma equipe. Daí, zagueiro: zaga + o sufixo -eiro.

Fonte: www.solinguainglesa.com.br


APRENDER UM NOVO IDIOMA: PERMITIR-SE VISLUMBRAR O NOVO!

Aprender um novo idioma é abrir-se para o novo.


Globalização, Copa do Mundo, Olimpíadas, Negócios, acesso à internet, enfim, muitas são as razões pelas quais, hoje em dia, as pessoas procuram aprender um idioma, porém, é necessário ampliar mais o "campo de visão", tentando enxergar que as razões pelas quais procura-se aprender um outro idioma podem ser muito mais amplas e abrangentes, afinal, existe vida além da Copa.

Um segundo idioma nos abre portas, amplia nossos horizontes, nos conecta a várias partes do mundo, avultando nosso círculo social, enfim, nos possibilita realizar muitas coisas que se tornam não somente essenciais para nosso currículo, mas, também, excelentes para a nossa vida, de forma geral.

Aprender um novo idioma é abrir-se para o novo, colocando-se à disposição para imergir num "universo" completamente novo, repleto de desafios e acima de tudo, conquistas! De certa forma é um decreto pessoal de liberdade e inovação.

A primeira coisa a ser feita antes de iniciar qualquer curso de idioma é ter em mente que, quanto maior for o contato com o idioma, maior e melhor será o aprendizado do mesmo, em outras palavras, é preciso dedicar-se ao máximo afim de querer aprender e aprender com vontade e disposição.

Dificuldades existem e estão aí para que sejam superadas. Não existem obstáculos intransponíveis quando a a dedicação e disposição são nossas primeiras ferramentas de aprendizado ! Bloqueios, insegurança, desmotivação são os primeiros obstáculos que devem ser ultrapassados, principalmente dentro de nós, pois, uma vez que nos bloqueamos, dizendo para nós mesmos que não somos capazes de aprender nenhum idioma, estamos, de certa forma, fechando as nossas próprias portas, limitando nossos horizontes, assim como nossa insegurança age da mesma forma!  

Por sua vez, a desmotivação é algo que não existe, pois, a partir do momento que nos interessamos em aprender um novo idioma ou pelo menos nos surgiu a vontade de um dia aprender algum idioma, já estamos motivados, apenas precisamos dar seguimento à esta vontade, no tempo de cada um! Perceba que, dessa forma, a desmotivação surge de forma antagônica... Apenas sendo, tão somente, mais um obstáculo transponível.


Desafie-se. Permita-se crescer intelectualmente. Busque abrir-se para o novo. Afinal, somos e podemos mais do que imaginamos. Uma pessoa alegre e realizada contagia as demais ao seu redor... A realização de um sonho, uma meta, um objetivo nos faz felizes com nossas conquistas pessoais e nos torna pessoas mais flexíveis e sociáveis. Experimente esta possibilidade de aprender um novo idioma. Certamente, você irá se deslumbrar com as aptidões e capacidade que estão guardadas bem dentro de você e que você nem imagina.

Fonte: www.portaleducacao.com.br

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ACEITAR CURSO ONLINE IMPULSIONA A INOVAÇÃO

A educação sempre foi resistente a mudanças. É uma indústria que envolve tantos riscos – tanto quanto alimentação, moradia e saúde – que os profissionais são relutantes em experimentar inovações que ainda não se provaram efetivas e que podem trazer resultados aquém dos esperados.

Qualquer que seja a indústria, a inovação é, por sua natureza, algo que quase sempre traz mudanças apenas incrementais. A inovação tectônica é extremamente rara. É somente pela junção de uma quantidade enorme de pequenas inovações que a maioria das indústrias vê a melhoria de seu produto ao longo do tempo. Até recentemente, porém, a educação vinha sendo uma das indústrias mais difíceis de se medir e, principalmente, de ter avaliada suas pequenas transformações. Além disso, também tem sido uma das indústrias mais caras por habitante. Principalmente por ser algo tão grande e importante, nunca houve e nunca haverá qualquer desejo de se adotar pequenas melhorias em larga escala, se houver pouco ou nenhum dado que justifique essa escolha.
Historicamente, essa realidade tem sufocado a inovação – tanto de dentro da própria indústria como pela atração de empreendedores de outras áreas. Na semana passada [em fevereiro], eu tive a sorte de participar de grupo de trabalho com empresários e gestores públicos em Washington para discutir formas de promover algumas mudanças positivas em educação. O encontro foi organizado por Steve Case, cofundador e CEO da AOL, em parceria com o secretário de Educação dos Estados Unidos. Além de contar com outros representantes da pasta, estavam presentes também responsáveis por empresas como a 2U’s, a Straighter Line, a Chegg, a Echo 360, a Blackboard, a BenchPrep e a Startup America.
Durante a conversa, eu defendi com veemência a ideia de que o governo precisa desempenhar um papel de destaque no incentivo às instituições de todos os níveis para que expandam suas políticas de distribuição de crédito e aceitem – sem atrito – cursos online de qualquer outra escola credenciada. Estou convencido de que nenhuma outra política poderia fazer mais para acelerar as inovações.
Hoje em dia, quase todas as instituições de educação básica e superior aceitam créditos de disciplinas que os alunos tenham realizado presencialmente em outras escolas. Como o número de cursos online de escolas credenciadas continua crescendo, faz cada vez mais sentido que as escolas também passem a  aceitar os créditos de cursos online feitos em outras instituições.
Eu acredito que a aceitação generalizada de crédito de bons cursos online é inevitável nesta próxima década. Mas quem vai chegar primeiro? As escolas e faculdades (e até mesmo os países) que seguirem essa política terão uma vantagem a longo prazo sobre aqueles que continuam esperando. Se nós incentivarmos as escolas a começar a aceitar esses créditos agora mesmo, sem ônus ou condições, vamos encorajar a produção de cursos online de alta qualidade – que, por sua vez, vão incentivar mais estudantes a estudar por eles e mais pessoas inovadoras a empoderar esses cursos, fazendo com que tais ferramentas melhorem suas funcionalidades cada vez mais.
Então, vamos primeiro falar sobre os efeitos que esta aceitação de crédito teria e procurar pensar a melhor forma de implementá-la.
Os alunos teriam acesso a um número exponencialmente maior de cursos em disciplinas que eles não teriam à disposição normalmente. Assim, um aluno de um community college [instituições de dois anos de duração normalmente voltadas a complementar a formação dos alunos de mais baixa renda] poderá fazer cursos sobre determinados assuntos que sua escola não oferece ou até cursar uma disciplina de uma universidade de quatro anos de duração onde pretenda estudar [depois dos dois anos do community college, é normal que os alunos tentem ingressar em uma universidade com curso de mais longa duração]. Um aluno ambicioso de ensino médio que esteja sentindo falta de um curso de aprofundamento pode fazê-lo online.
Crianças do ensino fundamental teriam uma grande variedade de cursos de língua estrangeira para escolher (atualmente, muitas escolas não oferecem disciplinas em outros idiomas, mesmo que este seja o melhor momento para que as crianças iniciem o aprendizado de uma segunda língua).
Um aluno que, por ter uma velocidade muito própria de aprendizado e pode estar muito atrasado ou adiantado em seu grupo, seria capaz de estudar online sem nenhum estigma. Crianças educadas em casa, com necessidades especiais ou aqueles que apenas desejam estudar um pouco mais – todos teriam uma enorme biblioteca online de disciplinas para escolher.
Por outro lado, escolas que ofereçam cursos online daquilo que ensinam melhor podem aumentar sua margem de lucro e investir em suas atividades. Escolas que compram esses cursos vão proporcionar melhores oportunidades acadêmicas para os seus alunos com um custo relativamente baixo. Em alguns casos, as escolas poderiam cobrar uma taxa da escola que está usando o curso e fazer com que a aceitação de créditos online seja uma forma de ter um lucro modesto. (Ou talvez, poderiam cobrar dos pais e/ou receber assistência financeira do Estado.)
Ao não ter que prover essas aulas, as escolas que aceitam os créditos também poderiam se liberar para se dedicar a outras atividades em seu campus. Isso beneficiaria todos os tipos de instituições: escolas privadas teriam capacidade de aceitar mais alunos e gerar mais receita, enquanto escolas públicas reduziriam os problemas de superlotação das salas de aula. (Em Nova York, por exemplo, esse problema atingiu proporções tão grandes que é comum alunos não serem aceitos em escolas públicas próximas de suas casas e terem de atravessar a cidade para estudar).
Este novo mercado de créditos também resolve muitos dos problemas que hoje dificultam a vida dos inovadores. Para começar, seria importante melhorar significativamente a capacidade de mensurar resultados. Cursos online criam possibilidades de explorar dados de uma maneira que os cursos presenciais não permitem. A Knewton, por exemplo, pode transformar a proficiência dos alunos em percentuais.
Nós também podemos medir o envolvimento do aluno e analisar como isso influencia diretamente sua aprendizagem. Outras tecnologias de educação oferecem dados adicionais e muitos outros serviços. Com os dados dos alunos, tecnologias de aprendizagem online que, de fato, funcionam vão se espalhar rapidamente, como ocorreu com tecnologias úteis em outras indústrias relacionadas à internet.
Outro benefício desse ecossistema é que ele iria consolidar o poder de atividade e de compra. Agora, os empreendedores estão tão impressionados com a possibilidade de venda para as escolas que muitos estão convencidos a entrar no ramo ao mesmo tempo.
Entre os que tentam, porém, há os que não conseguem captar fundos de investidores desconfiados ou acham que seu modelo de distribuição (vender para uma escola por vez, com longos ciclos de venda e muitos envolvidos com poder de veto) é impossível de ser escalável.
Um ecossistema em que as melhores ideias pudessem ser medidas e facilmente distribuídas também ajudaria os empreendedores que já estão dentro da área – os professores! –, cujas boas práticas se espalhariam.
A preocupação mais importante em promover um ecossistema de aceitação automática de créditos é manter os padrões de qualidade dos cursos online. Então, vamos fazer isso em etapas. As escolas públicas devem aceitar créditos online que venham de outras escolas públicas. Instituições de nível superior devem aceitar de outras instituições de nível superior credenciadas. A norma deveria ditar que, se uma escola aceita os créditos de um aluno transferido de outra escola, ela deveria aceitar créditos online também – ou ter um bom motivo para não fazer isso.
Talvez o Departamento de Educação dos EUA poderia dar o pontapé inicial e fazer uma “lista top” com escolas que eles recomendam que tenham seus créditos aceitos por outras instituições. Isso seria muito mais uma forma de promoção dos créditos do que uma política propriamente dita, mas seria um começo.
Escolas que produzem cursos online de má qualidade podem, se necessário, ser removidas da lista – embora as avaliações negativas de outras escolas que experimentaram seus cursos sejam um mecanismo melhor de controle. Eventualmente, escolas e empresas (com fins lucrativos) não-tradicionais podem ser adicionados à lista principal, mas somente se forem capazes de apresentar uma qualidade comparável.
Como o cenário educacional continua a evoluir rapidamente, cabe a todos nós – tomadores de decisão, empreendedores, professores, empresários, estudantes e outros interessados – apoiar o que vai bem e minimizar o que vai mal. Incentivar a aceitação de crédito generalizada de cursos online de escolas conceituadas é a forma mais imediata, e disruptiva, de impulsionar a inovação e, comprovadamente, melhorar os resultados para estudantes e escolas.
Esse artigo foi publicado originalmente no site da Knewton. Jose Ferreira é um dos palestrantes que participa do Transformar 2013.

ABREVIAÇÕES CURIOSAS DO INGLÊS


AFAIK -do inglês As Far AS I Know. Tradução - Tanto quanto eu sei
AFK - do inglês Away From The Keyboard. Tradução - Longe do computador
AKA - Also Known As - Tambem conhecido por
Asap - do inglês As Soon As Possible. Tradução - O mais rapidamente possível
asl - do inglês Age, Sex, Location. Tradução - Idade, Sexo, Localização
BBL - do inglês Be back later. Tradução - Volto mais tarde !
BBS - do inglês Be Back in a Second. Tradução - Volto num segundo!
BCNU - do inglês Be Seeing You. Tradução - Até à vista
BFN - do inglês Bye, for now. Tradução - Adeus, até logo
BRB - do inglês Be Right Back. Tradução - Volto já!
BTW - do inglês By The Way. Tradução - A propósito, Por falar nisso, etc.
CU - do inglês see you [later]. Tradução - até [mais] logo.
cya - O mesmo que CU
FAQ - do inglês Frequently Answered Questions. Tradução - Respostas às perguntas mais frequentes.
FYI - do inglês For Your Information Tradução - Para sua informação
Gtg, g2g - do inglês Got to go. Tradução - Tenho que ir
HTH - do inglês Hope This Help. Tradução - Espero que isto ajude
IAE - do inglês In Any Event. Tradução - De qualquer modo, In Any Event
IMHO - do inglês In My Humble Opinion. Tradução - Na minha modesta opinião
IMO - do inglês In My Opinion. Tradução - Na minha opinião
IRC - É a abreviatura de Internet Relay Chat
KINDA - Do inglês Kind of adv. somewhat, a bit, moderately (slang), um pouco
LOL - Abreviatura do inglês Loughing Out Loud, que em português se pode traduzir por Rir às gargalhadas
MOFO - do inglês Mother Fucker. Tradução - Filho da mãe.
MORF - do inglês Male Or Female. Tradução - Masculino ou Feminino ?, você é homem ou mulher?
NFW - do inglês No Fucking Way. Tradução - Nem pensar nisso, de jeito nenhum!
NP - do inglês No Problem. Tradução - Não tem problema!
NRN - do inglês No Reply Necessary. Tradução - Não requer resposta
OIC - do inglês Oh I See. Tradução - ah sim, entendi
OMG - do inglês Oh My God. Tradução - Oh Meu Deus
OTOH - do inglês On The Other Hand, que significa Por outro lado
Ppl - do inglês people. Tradução - pessoal
Pvt - abreviatura para private. Em português privado, pessoal, particular.
ROTFL - do inglês Rolling on the Floor Laughing, que significa rolando no chão de tanto rir
Thx - Ver Tks
TIA - do inglês Thanks In Advance. Tradução - Antecipadamente grato. agradeço de antemão
Tks - do inglês Thanks. Tradução - Obrigado
TTYL - do inglês Talk To You Later. Tradução - Depois falamos
U - do inglês you. Tradução - tu


Fonte:www.mackenzie.br