sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O QUE SIGNIFICA BLACK FRIDAY?


“BLACK FRIDAY” é uma locução que vem sendo empregada para designar a quarta sexta-feira de novembro, ou seja, um dia depois do Thanksgiving Day (Dia de Ação de Graças), comemorado mais notadamente nos Estados Unidos. Por ser uma ponte entre um feriado nacional e o fim de semana, muitas empresas concedem esse dia de folga a seus funcionários. Os varejistas americanos logo perceberam que essa seria uma excelente oportunidade para criarem um dia de liquidações especiais atraindo mais consumidores. A data marca, portanto, o início da temporada de compras de fim de ano.

Com esse  sentido, há duas possíveis origens da expressão. Uma delas atribui a criação de “BLACK FRIDAY”, em meados da década de 1960, aos policiais da Filadélfia. Segundo essa tese, eles teriam cunhado a expressão para descrever os transtornos causados pela aglomeração de consumidores e seus automóveis no centro dessa cidade americana. 
A outra teoria atrela o uso da cor “BLACK” à saúde financeira das empresas. Vale observar que a expressão “no vermelho”, usada para designar empresa que apresenta prejuízo, é traduzida pela análoga “IN THE RED”. O sentido oposto é, em português, “no azul’, mas, em inglês, dizemos “IN THE BLACK”. Logo, “BLACK FRIDAY” seria uma referência às empresas prósperas, que estão “no azul” (IN THE BLACK), por terem aumentado significativamente seu faturamento nesse dia.
 Fonte: www.teclasap.com.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

INGLÊS FRACO DOS ESTUDANTES PREOCUPA A FACULDADE DE MEDICINA DA USP


Estudantes da melhor faculdade de medicina do país têm apresentado uma defasagem na formação básica que pode comprometer seus estudos e seu futuro profissional: a falta de fluência em inglês.

O diagnóstico foi feito pela direção da Faculdade de Medicina da USP, que passou a tomar iniciativas para estimular os alunos a estudarem o idioma, especialmente os termos técnicos da área.

Em julho, a faculdade promoverá a primeira "winter school", ou escola de inverno, um curso de duas semanas ministrado em inglês.

Dos 60 inscritos, dez são brasileiros. O objetivo é que, inseridos em um ambiente internacional, mesmo os alunos que não participam do curso fiquem em contato com colegas estrangeiros. Precisarão falar em inglês e terão dimensão da necessidade de dominar o idioma.


Essa é a expectativa do professor Aluísio Segurado, coordenador da comissão de internacionalização da faculdade. "Ainda há certa inibição, inércia. Como não são cobrados, os alunos não dedicam tempo a isso", diz.

Há dois anos, a faculdade passou a oferecer uma oficina optativa de redação de artigos científicos em inglês. A USP não permite que sejam oferecidos cursos obrigatórios em inglês na graduação, porque, como o domínio da língua não é requisito no ingresso, não pode ser exigido nessa etapa.

Segurado diz, porém, que o treinamento dos alunos é e será cada vez mais inevitável por dois motivos. O primeiro é o maior ingresso de alunos vindos do ensino público, facilitado por políticas de inclusão adotadas pela USP nos últimos anos, como a concessão de bônus no vestibular.

Docentes citam estudo da Unicamp que apontou desempenho inferior desses alunos em inglês, ainda que não nas demais disciplinas.

O segundo motivo é a oferta de programas de intercâmbio no exterior, amplificada pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. Com cada vez mais alunos querendo e podendo estudar fora, maior a necessidade de se dominar a língua inglesa.

Além disso, é fundamental acompanhar a produção contemporânea. "É difícil imaginar que um médico que não leia inglês consiga se manter atualizado", afirma Segurado.

O professor Luiz Fernando Silva diz notar que "muitos alunos ficam boiando" em palestras de estrangeiros. Ele observa o surgimento de empresas que traduzem textos científicos do português para o inglês. O serviço, se usado indiscriminadamente, impede a autonomia, diz. 

Fonte: www.folha.com.br